Esperando a Solução de Deus
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
O primeiro passo para a resolução de um problema, sela ele físico, emocional ou espiritual, é admitir que estamos com uma necessidade e precisamos de mudança.
Jesus fez uma pergunta muito importante ao homem que jazia na borda do tanque de Betesda havia trinta e oito anos: Queres ser curado? (João 5. 1-5). Em outras palavras: Você se importa com o seu problema o suficiente para fazer alguma coisa a respeito, mesmo que isso exija alguma ação, esforço, sacrifício, ou até sofrimento de sua parte?
Como acontece muitas vezes com os necessitados, aquele homem respondeu a Jesus com autopiedade. Quando Jesus vê que estamos precisando de ajuda e envia uma pessoa em nosso socorro, será que nos comportamos como mártires? O meu caso nao tem solução. Ninguém me ama. Uma pessoa que adota esse tipo de atitude dificilmente é curada.
Como Jesus é amoroso e conhece nossos desejos mais profundos, ele, geralmente, ignora a nossa choradeira e autocomiseração e nos coloca à prova. Levante-se, diz ele. Pegue o seu problema e vá andando. Não espere que os outros sintam pena de você. Levante-se.
Se você precisa de um toque do Senhor, pergunte a si mesmo se está tão ansioso para ver a situação resolvida, que estaria disposto a fazer alguma coisa a respeito. Quando Deus vê que somos obedientes à sua vontade e que estamos dispostos a fazer o que for necessário pra ficarmos curados, ele nos envia o socorro de Jesus por meio de uma pessoa, de um versículo da Palavra ou de um pensamento que ele coloca em nossa mente. Devemos seguir a orientação de Deus, pois ele nos criou e sabe exatamente o que precisa ser feito para nos curar.
Finalmente, quando sentimos que o poder de Deus está trazendo mudanças positivas para a nossa vida, não devemos deixar que os céticos nos convençam de que tudo é mera coincidência. Devemos permanecer firmes e nos afastar, como fez aquele homem carregando sua cama, respondendo apenas: Jesus me curou.
Fonte: A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, estudo. Sociedade Bíblica do Brasil, São Paulo, 2003, p. 1313.
